quarta-feira, 26 de abril de 2017

Desafio

Hoje, propusemos um desafio para os alunos do 3º ano do Ensino Médio: decifrar a divertida e enigmática fábula de Millôr Fernandes, “O Macorvo e o Caco”.  E eles se saíram muito bem! A decodificação foi feita em duplas e, após muitas risadas, algumas dúvidas e neurônios trabalhando em ritmo intenso, vários grupos nos apresentaram o texto decifrado de forma correta.

E você, é capaz de desvendar essa fábula? Dê uma olhadinha abaixo e divirta-se!


O Macorvo e o Caco

Millôr Fernandes

("Fábula escrita na linguagem - aqui recuperada - do tempo em que os animais falavam")

Andesta na florando um enaco macorme avistorvo um cou com um beço pedalo de quico no beijo.

"Ver comou aqueijo quele ou não me chaco macamo.", vangloriaco o macou-se de sara pigo consi. E berrorvo para o cou: "Oládre compá! Voçá estê bonoje hito! Loso, maravilhindo! Jami o vais tem bão! Nante, brilhio, luzidegro."

Poje que enso, se quisasse canter, sua vém tamboz serela a mais bia de testa a floroda.

Gostari-lo de ouvia, comporvo cadre, per podara dizodo a tundo mer que vocé ê o Rássaros dos Pei".

Caorvo na cantida o cado abico o briu afar de cantim sor melhão cansua.

Naturalmeijo o quente caão no chiu e fente imediatamoi devoraco pelo astado macuto. " Obriqueijo pelo gado!", gritiz o felaco macou.

E a far de provim o mento agradecimeu var lhe delho um consou: Jamie confais em pacos-suxa.

Fonte: http://www.releituras.com/millor_macorvo.asp

domingo, 23 de abril de 2017

Conhecendo o gênero Crônica

Na aula do dia 12 de abril, trabalhamos com a crônica "Em código", de Fernando Sabino, que fala sobre um jornalista que recebe um recado por telefone com a lista de vários lemas de caminhões. Ele fica sem saber do que se trata e chega a cogitar que havia recebido uma mensagem em código, até que, um tempo depois, lembra-se de que havia encomendado algumas dessas frases de caminhões para a produção de uma crônica.
Antes de entregar o texto aos alunos, apresentamos para eles algumas frases encontradas na internet, sem dizer que elas eram lemas de caminhões. Propositalmente, os estudantes ficaram sem entender a exposição daquelas frases e só a compreenderam quanto leram a crônica e se identificaram com a situação do jornalista.
Depois da leitura e de algumas questões orais de compreensão e de interpretação, entregamos aos alunos uma síntese sobre as características do gênero Crônica. Além do texto dessa aula, foram relembrados aspectos analisados na crônica "Arte de ser feliz", de Cecília Meireles,  estudada na primeira aula.
Em conjunto, observamos a estrutura, a linguagem, o propósito, a função social, entre outros aspectos sobre o gênero Crônica. A síntese apresentada nessa aula será retomada nos próximos encontros, uma vez que serão trabalhados outros textos desse gênero, antes da produção escrita dos alunos.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Que tal um pouco de música?

A nossa proposta para a aula de hoje com os alunos do terceiro ano foi: que tal concluirmos esta etapa dos estudos (sobre o que podemos ver através das janelas) com um pouquinho de música? Afinal, quem é que não gosta?

Assim, e nos mantendo fiéis ao tema trabalhado, nada melhor do que a bela canção da banda Legião Urbana “Quando o sol bater na janela do teu quarto”. Alguns alunos até se arriscaram na cantoria. Veja só a foto:



Após ouvirmos a canção, estimulamos os alunos a manifestarem os seus sentimentos em relação à letra, bem como a mensagem contida nela. Em seguida, solicitamos que escrevessem um pequeno texto sobre “o que você gostaria de ver através da janela do seu quarto?”. E já estamos com belos textos em mãos!

Caso você queira cantar conosco, abaixo está a letra dessa linda canção.


Quando o sol bater na janela do teu quarto
Legião Urbana
  
Quando o sol bater

Na janela do teu quarto
Lembra e vê
Que o caminho é um só

Por que esperar

Se podemos começar
Tudo de novo?
Agora mesmo

A humanidade é desumana

Mas ainda temos chance
O sol nasce pra todos
Só não sabe quem não quer

Quando o sol bater

Na janela do teu quarto
Lembra e vê
Que o caminho é um só

Até bem pouco tempo atrás

Poderíamos mudar o mundo
Quem roubou nossa coragem?

Tudo é dor

E toda dor vem do desejo
De não sentirmos dor


Quando o sol bater

Na janela do teu quarto
Lembra e vê
Que o caminho é um só